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MELASTOMATACEAE |
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Classificação Botânica
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Melastomataceae
Gênero: Medinilla
Espécie: M. magnifica |
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Descrição botânica |
Grande família botânica com considerável ocorrência nos campos rupestres e floresta atlântica, representada principalmente pelo gênero Tibouchina (quaresmeira, manacá). Ervas, arbustos, árvores, eventualmente lianas e epífitas, representam as Melastomataceae. Suas folhas são simples, opostas, freqüentemente sem estípulas e com nervação tipicamente curvinérvea, na maioria das vezes. Inflorescência cimosa ou paniculada, eventualmente reduzida à flor isolada; flores geralmente vistosas, habitualmente bissexuadas, actinomorfas, diclamídeas; cálice geralmente pentâmero, dialissépalo ou gamossépalo; corola comumente pentâmera, dialipétala, prefloração imbricada; estames em dobro ao número de pétalas, freqüentemente exsertos e vistosos, com anteras geralmente falciformes, em geral, poricidas; ovário súpero (flores períginas) ou ínfero (hipano prolongado), placentação axial, lóculos uni a pluriovulados. Frutos dos tipos cápsula ou baga. |
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Ocorrência |
Família com distribuição pantropical formado por 200 gêneros e 5000 espécies; somente no Brasil existem cerca de 1000 espécies repartidas em 70 gêneros conhecidos. |
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Uso paisagístico |
Embora seja pequeno o número de espécies usadas no paisagismo, elas comparecem com representantes em todos os níveis de composição, como árvores (Tibouchina granulosa, Tibouchina mutabilis), arbustos (Tibouchina grandifolia, Medinilla magnifica) e forração (Schizocentron elegans). Exigem, geralmente, locais expostos ao sol direto, com exceção da Schizocentron elegans e Medinilla magnifica, que podem ser cultivadas à meia-sombra. |
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Gêneros |
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Aciotis, Bertolonia, Cambessedesia, Conostegia, Lavoisiera, Leandra, Medinilla, Mellastoma, Merianthera, Miconia, Rynchanthera, Schizocentron, Tibouchina. |
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Principais espécies |
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Foto: J. B. Sodré |
Schizocentron elegans |
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Descrição |
Espécie perene, reptante, originária do México, com folhas pubescentes, ovaladas, marcadas por nervuras curvinérveas e ornamentais. Flores solitárias, vistosas, arroxeadas, esparsas no meio da folhagem. Propaga-se facilmente pela separação da ramagem, já enraizada. |
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Uso paisagístico |
Excelente para forração à meia-sombra, tolerando sol brando, na composição de espaços ajardinados ou em recipientes suspensos como cuias, jardineiras e outros. |
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Foto: J. B. Sodré |
Tibouchina grandifolia |
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Descrição |
Planta arbustiva, nativa do Brasil, semi-lenhosa, ramificada, com até 3 m. de altura, apresentando caules quadrangulares, revestidos de folhas grandes, vistosas, cordiformes, na cor verde-forte, com superfície pubescente. Inflorescências terminais, compactas, formada de flores roxas, muito ornamentais. Propaga-se facilmente por estacas de caules, preferencialmente nas estações quentes. |
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Uso paisagístico |
Espécie empregada na formação de maciços, renques ou plantio isolado, sempre nos locais ensolarados. Deve ser podada drasticamente, a cada ano, para melhorar a forma da planta. |
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Foto: J. B. Sodré |
Tibouchina granulosa |
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Descrição |
Árvore nativa do Brasil, com ocorrência nas regiões Sul e Sudeste, principalmente na mata atlântica, de porte médio, com até 10 m. de altura, com ramagem quadrangular, formando copa densa e perene. Apresenta folhas pequenas, coriáceas e pubescentes. Floração vistosa, de cor roxa intensa na espécie típica; existe uma variedade com flores rosa suave. Propaga-se por sementes em espaços sombreados. |
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Uso paisagístico |
Planta altamente ornamental durante a floração, oferecendo visual deslumbrante. Ideal para plantio isolado ou na arborização de ruas mais estreitas, devido ao porte, de pequeno para médio. |
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Outras Espécies |
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Foto: J. B. Sodré |
Centradenia sp |
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Foto: J. B. Sodré |
Tibouchina moricandiana |
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Foto: J. B. Sodré |
Tibouchina mutabilis |
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