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CYPERACEAE |
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Classificação Botânica
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Cyperaceae
Gênero: Scirpus
Espécie: S. cernuus |
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Descrição botânica |
Família formada por plantas herbáceas, de pequeno a grande porte, quase sempre rizomatosas, raramente lianas ou arbóreas, com um grande número de espécies, contudo muito pouco utilizadas como ornamentais, freqüentemente associadas a áreas alagadas. Apresentam folhas alternas espiraladas ou em grupo de três, freqüentemente rosuladas, paralelinérveas, geralmente ornamentais. Inflorescências em espículas, comumente glomeruliformes, às vezes compostas; flores discretas, sem atração visual, unissexuadas em plantas monóicas, actinomorfas, geralmente aclamídeas e raramente monoclamídeas ou diclamídeas homoclamídeas; cálice e corola, quando presentes, reduzidos a escamas ou cerdas; androceu geralmente com 3 estames, raramente 1 ou 2, anteras rimosas, nectários ausentes; gineceu geralmente gamocarpelar, ovário súpero, unilocular, uniovulado, placentação ereta. Fruto tipo aquênio. |
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Ocorrência |
A família Cyperaceae com um grande número de espécies cosmopolitas (aproximadamente 4500 espécies em 120 gêneros); só no Brasil atinge a mais 500 espécies, porém, com apenas o gênero Cyperus, empregado no paisagismo com mais freqüência, através das espécies C. giganteus e C. alternifolius. |
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Uso paisagístico |
Essas plantas são apropriadas para composições junto à margem de espelhos d’água e lagos, formando conjuntos isolados ou maciços, a pleno sol, em solos mantidos sempre úmidos. |
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Gêneros |
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Carex, Cladium, Cyperus, Eriophorum, Scirpus. |
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Principais espécies |
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Foto: J. B. Sodré |
Cyperus alternifolius |
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Descrição |
Planta herbácea, rizomatosa, de crescimento rápido, com até 1,20 m. de altura, originária de Madagascar, entouceirada pela aglomeração de inúmeras hastes eretas, cilíndricas e finas, coroadas por folhas estreitas, verde-brilhantes que se dispõem em forma de delicadas sombrinhas. Inflorescência localizada no centro da folhagem, formada por flores branco-amarronzadas sem relevância ornamental. Propaga-se por divisão de touceira, sementes ou por folhas, colocadas para enraizar na água ou em solo brejoso. |
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Uso paisagístico |
Planta palustre, apropriada para cultivo em água ou solos brejosos, a exemplo de margem de espelhos d’água, formando maciços, renques ou grupos isolados. Prospera bem tanto à meia-sombra como a sol pleno, tomando-se o cuidado de irrigá-la constantemente quando for plantada diretamente no solo, neste caso, preferencialmente à meia-sombra. As hastes velhas devem ser removidas constantemente para manter a beleza do conjunto. |
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Foto: J. B. Sodré |
Cyperus giganteus |
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Descrição |
Espécie herbácea, rizomatosa, entouceirada, palustre, nativa do Brasil, com até 2,50 m. de altura, formada por hastes eretas, robustas, encimadas por folhas lineares extremamente finas e pendentes, de aspecto bastante delicado. Inflorescências dispostas entre as folhas, discretas, sem valor ornamental. Essa espécie nativa é confundida com a de origem africana, chamada de Cyperus papyrus. Propaga-se por divisão da planta, através de rizomas. |
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Uso paisagístico |
Planta ideal para cultivo palustre, em lagos ou grandes espelhos d’água, criando maciços ou grupos de belos efeitos ornamentais, a pleno sol. Não é raro ver a planta com as pontas da folhagem aparadas, deixando-a mais penteada. As hastes velhas devem ser removidas constantemente para manter a beleza do conjunto. |
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Outras espécies |
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Foto: J. B. Sodré |
Carex buchananii |
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Foto: J. B. Sodré |
Cyperus prolifer |
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